Nunca imaginei que se recuperar de uma queda levariam anos. Até porque a gente de certa forma se recupera, esquece por um determinado tempo, e abusa. Foi então que desafiei à todos e segui. Segui acreditando que não, não iria ser tão estúpido a ponto de cometer o mesmo erro, de outra forma, outra vez. Hoje, nesse instante vi minha vida numa súbita retrospectiva. Não recuperei e pouco me enganei, então caí. Meu passado tu carregas em mãos, e me despedaça ao me fazer vivê-lo novamente. É o nome que tu citas, sonhos teus postos como objetivos, teu desdém a respeito de sentimentos meus. Se não sorrio, te calas. Mas que diabos é o amor?
Que se mantém com desprezo, fracasso e tudo mais. Vem então e diz pra mim que só vejo o lado ruim, que não é assim, que o pessimismo não me faz entender o afeto não-transparecido. Livra-te dos nomes das almas escuras, do desprazer de me fazer lembrar e chorar, acreditando que, a história está sendo lida por você. E que vais descansar após o término das palavras que me rasgam. E te mantenha de pé e ignore meus pedidos, te cale ao invés de mandar que eu me agarre à outra sustentabilidade. E prove, só pra mim, que vai muito além do que entendo sobre amor.